Farei
um breve resumo do texto Por uma Política da Diferença, de Elizabeth Macedo,
que foi lido para a realização do trabalho final para o blog da disciplina
Escola como Espaço Político Pedagógico.
O
texto Por uma Política da Diferença de Elizabeth Macedo, aborda a questão do
envolvimento da educação com o multiculturalismo presente em todo momento na
sociedade recheada de diversidade cultural.
A
educação, através de projetos multiculturais, não consegue atender as demandas da
sociedade que possui uma diversidade de culturas. O texto explica que nas
políticas educacionais, o debate sobre as questões multiculturais (direitos
humanos, cotas, sexualidade, religiosidade, etc), sempre foi pouco presente nas
discussões.
As
socidades multiculturais, sempre existiram desde as primeiras diasporas com
migração do povo. Mais recentemente, além da migração através do capitalism,
pode-se considerer ainda que a interação cultural pode ser provocada pela
ampliação do contato virtual entre culturas.
A
autora do texto utiliza diversos pensadores para discutir os projetos
multiculturais como McLaren, McCarthy, Nunes Santos e Hall. Eles identificam um
multiculturalismo crítico. Os projetos educacionais conservadores estão aliados
na naturalização da diferença, especialmente levando em consideração as
distinções biológicas entre os grupos.
O
discurso da aceitação cultural se espalha no relativismo cultural, na
compreensão da diferença como algo positive Segundo McCarthy. Ele defende que
os professores devem ser sensíveis ás diferenças étnicas assumindo uma
perspectiva positiva para com o public que atinge ( escolas, alunos).
Nos
projetos educativos, a escola e o currículo tem o papel fundamental de
reversão. São projetos que priorizam a necessidade de interação entre as culturas,
tendo a diferença apenas nas formas como entendem que essa interação precisa
ser realizada.
entre as culturas
particulares, uma negociação que será sempre política e que está na base
dos processos
democráticos’’.
No
campo educacional, o conceito da cultura como repertório a serem manipulados
ainda se encontra muito presente em propostas curriculares, mesmo quando
demostram preocupação com a diferença cultural.